Jogar online em Portugal em 2025: as tendências que marcam o ano

Miguel
01/12/2025
Jogar online em Portugal em 2025: as tendências que marcam o ano

O jogo online continua a crescer em Portugal, e o novo estudo “Hábitos de jogo online dos portugueses” da Aximage para a Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online (APAJO) traça um retrato completo deste universo em 2025. Com base em 1.008 entrevistas (829 homens e 179 mulheres, entre os 18 e os 65 anos), o levantamento, realizado entre 11 e 16 de junho deste ano, analisa quem joga, quanto gasta e como escolhe as plataformas.

Se queres entender como os portugueses jogam online, apresentamos de forma simples e informativa os principais resultados. E sim, o BacanaPlay faz parte deste panorama, num mercado que se demonstra cada vez mais atento a plataformas comprometidas com segurança e jogo responsável.

Quem são os jogadores online em Portugal?

O perfil do jogador português tem-se revelado mais diverso, refletindo um público digitalmente ativo e familiarizado com este tipo de plataformas. De acordo com o estudo (resultados de 970 inquiridos), a maioria dos utilizadores tem entre 25 e 44 anos, faixa etária que representa o núcleo mais expressivo do jogo online no país. Ainda assim, no que diz respeito às camadas mais jovens, há uma presença significativa de jogadores entre os 18 e os 24 anos.

Em termos de tipos de plataformas e das suas licenças, 60,3% dos jogadores afirmaram jogar exclusivamente em plataformas licenciadas pelo SRIJ. Em comparação com 2019, quando apenas 44% dos jogadores utilizavam exclusivamente plataformas legais, observa-se um crescimento consistente de mais de 16 pontos percentuais ao longo de seis anos.

Já o número de utilizadores que recorrem a plataformas sem licença do SRIJ é hoje residual: apenas 2%, representando uma descida significativa face aos 6% registados em 2019. Contudo, quando se consideram os jogadores que utilizam ambos os tipos de plataformas, a percentagem atinge 37,7% em 2025.

Conhecimento dos jogadores sobre os operadores

Os resultados deste estudo para a APAJO são bastante reveladores da perceção dos jogadores. De facto, existe uma maior consciência sobre o licenciamento das plataformas de jogo online.

Com base nas respostas de 970 inquiridos, 94,2% reconhecem que o jogo deve ser realizado em operadores licenciados pelo SRIJ, um aumento face aos 88,1% registados em 2022.

A maioria dos utilizadores mostra preferência por plataformas legais. 65,6% afirmam não jogar em sites sem licença do SRIJ. Ainda assim, o relatório indica que 61% dos que acedem a plataformas não licenciadas desconhecem esta condição.

As 10 plataformas favoritas dos jogadores portugueses

Os portugueses já têm as suas plataformas de jogo online favoritas, e as preferências de 2025 deixam isso bem claro. O mercado é dominado por operadores com licença do SRIJ, segundo uma base de 970 inquiridos.

Consulta abaixo o top 10 das plataformas preferidas dos jogadores portugueses, acompanhado das respetivas percentagens de utilização.

  1. Betclic: 70,6%
  2. Betano: 66,5%
  3. Placard: 33,6%
  4. bwin.pt: 30,9%
  5. Solverde: 28,1%
  6. ESC Online: 27,5%
  7. PokerStars: 18,8%
  8. Casino Portugal: 18,6%
  9. BacanaPlay: 18,2%
  10. Bet365: 18,2%

O BacanaPlay, em 9º lugar do ranking, reforça a sua presença entre as plataformas mais reconhecidas no país, refletindo a confiança de 18,2% dos jogadores. A Bet365, que encerra o top 10, é uma das plataformas sem licença nacional. No total das 15 mais utilizadas, quatro não têm licença do SRIJ.

O que leva os jogadores a escolherem estas plataformas

A seleção de uma plataforma de jogo online depende de múltiplas condições, que variam conforme as preferências e objetivos dos utilizadores. Entre as plataformas licenciadas, os fatores mais valorizados são a maior segurança (57,5%), o apoio ao cliente (37%) e a rapidez nos levantamentos (32,2%), seguidos pela diversidade de métodos de pagamento (21,6%) e pela facilidade de utilização (20,8%).

Nas plataformas sem licença nacional, sobressaem aspetos como maior quantidade de bónus (43%), melhores odds (42,9%), maior oferta de jogos (28%) e anonimato (21,2%).

Além disso, os jogadores de operadores ilegais apontam funcionalidades que gostariam de ver presentes nas plataformas licenciadas pelo SRIJ. Entre elas, destaca-se o interesse por uma maior oferta de apostas desportivas (37,8%), cashout completo (31,4%), betbuilder (30,2%), buy bonus (27,3%), casino ao vivo (26,7%), desportos virtuais (25%), apostas em eSports (24,4%) e póquer com liquidez internacional (20,3%).

As rotinas de jogo em Portugal

De um modo geral, os portugueses revelam um comportamento estável e cada vez mais consciente. Os números seguintes demonstram exatamente isso.

Segundo as informações de 970 inquiridos, quase 70% dos jogadores gastou até 50€ por mês, sendo 39,2% com despesas inferiores a 25€ e 30,3% entre 25€ e 50€. Estes valores mantêm a tendência observada desde 2022, quando 75,6% dos jogadores se encontravam abaixo desse patamar de gasto.

Já o número de utilizadores que investem entre 50€ e 100€ aumentou ligeiramente para 18,9% quando comparado com os dados de 2022 a 2024. Enquanto isso, apenas 2,6% declara gastar mais de 500€ mensais, uma percentagem reduzida.

Entre os que jogam exclusivamente em plataformas licenciadas, quase 80% gasta até 50€, e só 6% ultrapassa os 100€. Já entre os utilizadores que recorrem a operadores sem licença do SRIJ, o gasto tende a ser superior. Neste contexto, cerca de 20% dos jogadores ultrapassa os 100€ por mês.

Em termos de frequência, os números também são interessantes. 44,3% dos jogadores aposta semanalmente, 19,8% diariamente e 18,8% mensalmente. Apesar de uma ligeira subida no jogo diário (face a 17,7% em 2024), mantém-se um equilíbrio nas práticas.

Entre os utilizadores de operadores licenciados pelo SRIJ, 87% joga até uma vez por semana. Isto evidencia um padrão de entretenimento regular, mas relativamente moderado.

Responsabilidade e controlo no jogo online

Controlar o ritmo e definir limites. É assim que cada vez mais portugueses encaram o entretenimento online. Além disso, as próprias plataformas licenciadas em Portugal encaram o jogo responsável como uma missão, disponibilizando diversas ferramentas para os utilizadores terem uma experiência mais consciente. Entre estes recursos, pode fixar limites de depósito e aposta, além de fazer pausas temporárias ou até optar pela autoexclusão permanente.

E parece que os portugueses estão familiarizados com estes recursos. 81,2% do total de jogadores inquiridos afirmou conhecer ferramentas de jogo responsável. Aqui destaca-se o grupo dos 25 aos 34 anos (84,3%), o mais consciente sobre o tema.

Além disso, 41,9% dos inquiridos já utilizou pelo menos uma destas opções, o que vem comprovar um sinal de comportamento cada vez mais equilibrado. As funcionalidades com mais adesão entre os jogadores são os limites de aposta (52,1%) e de depósito (43,8%), seguidos pela pausa de jogo (25,8%) e pela autoexclusão (13,5%).

Como os portugueses descobrem novas plataformas

As redes sociais continuam a ser um dos principais meios através dos quais os portugueses descobrem novas plataformas para jogarem online. Em 2025, 36,2% dos utilizadores de operadores licenciados afirmam ter conhecido o site por esta via, valor semelhante ao da recomendação de amigos (37,1%) e da televisão (34,5%). Outros canais relevantes incluem as pesquisas em motores como o Google (28,2%) e os sites portugueses (23,1%).

O relatório assinala ainda que, devido à base reduzida de respostas no segmento de plataformas exclusivamente ilegais, os respetivos resultados devem ser interpretados apenas como indicativos. Mesmo assim, confirma-se que os meios digitais e o passa-palavra continuam a ser as formas mais comuns de descoberta entre os jogadores.

Onde ficam as apostas físicas nas práticas de jogo em Portugal?

Os Jogos Santa Casa continuam a dominar a visibilidade no mercado português. Em termos de divulgação, o Euromilhões e as raspadinhas são os produtos mais publicitados (35%). Estes encontram-se muito à frente das plataformas digitais (18,4%) e do Placard (17,2%), demonstrando que os jogos tradicionais ainda mantêm forte presença no coletivo português.

Quando se analisa a prática regular, o padrão repete-se. Euromilhões (52,2%) e raspadinhas (42,9%) lideram entre os jogos mais jogados, seguidos de Placard (35,8%). Só em quarto lugar surgem as plataformas digitais (32,1%), uma diferença que revela a coexistência entre hábitos físicos e online.

Esta tendência reflete-se também nas primeiras experiências de jogo. 24% dos jogadores começaram no Euromilhões, 18,8% nas raspadinhas e 14,9% em casinos físicos, antes de migrarem para o digital. Ou seja, o percurso típico do apostador português ainda se consegue prender ao universo de jogo físico, mas pode rapidamente evoluir para o ambiente online.

O ponto de situação do jogo online no país

O panorama do jogo online em Portugal expõe um setor cada vez mais consolidado e responsável. A maioria dos jogadores valoriza a segurança, rapidez e apoio ao cliente das plataformas licenciadas, além da transparência associada a ferramentas de jogo responsável, utilizadas por mais de 40% dos inquiridos. Em termos de hábitos, cerca de 70% gasta até 50€ por mês e 80% joga até uma vez por semana.

A satisfação com as plataformas licenciadas é elevada e consistente. De acordo com a resposta de 577 inquiridos no estudo, 79% dos jogadores afirmam estar satisfeitos ou muito satisfeitos com as plataformas onde jogam habitualmente. Apenas 4,5% expressam algum nível de insatisfação.

Esta tendência reflete a maturidade do setor e o destaque de operadores licenciados como o BacanaPlay. Com uma oferta diversificada de slots, roleta e blackjack, garantimos uma experiência segura, reforçando a confiança dos jogadores e a nossa posição de referência no entretenimento online em Portugal.

FAQ

A aplicação móvel contribui para a escolha de uma plataforma de jogo online?

Para 16,3% dos jogadores inquiridos, a atratividade do site ou da aplicação móvel é um fator determinante na escolha da plataforma de jogo com licença do SRIJ. Já para os utilizadores de plataformas sem licença nacional, este fator contribui para 14%.

Qual é a diferença entre os eSports e os desportos virtuais que os jogadores gostavam de ver representados em operadores legais?

As apostas em desportos virtuais referem-se a simulações automáticas de competições desportivas, como futebol ou corridas. Já as apostas em eSports envolvem competições reais de jogos, como Counter-Strike ou League of Legends (LoL).

Tem existido uma evolução dos gastos entre 50€ e 100€ no jogo online em Portugal?

O número de jogadores que gasta entre 50€ e 100€ por mês aumentou de 16,1% em 2023 para 18,9% em 2025. Contudo, em 2019 este valor situava-se em 28,1% e em 2020 em 24,7%.

Qual é o conhecimento de diferentes grupos etários sobre ferramentas de jogo responsável?

Analisando a amostra total de inquiridos no estudo, o grupo que mais se destaca com conhecimento sobre o tema são os jogadores entre 25 e 34 anos (84,3%). Segue-se o grupo de 18-24 anos (80,4%), 35-44 anos (79,8%) e 44-65 (77,7%). Independentemente da faixa etária, há uma consciência clara para esta prática e para os seus recursos.

imagem de Miguel- bacana escritor do blogue

Miguel

Sou um apaixonado por jogos de casino e tenho a sorte de escrever sobre a minha paixão há quase 20 anos! E no BacanaPlay encontrei a oportunidade certa para continuar a ajudar outros jogadores a divertirem-se tanto como eu, ao mesmo tempo que pude expandir os meus ‘horizontes’ e começar a fazê-lo também noutros formatos!